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Tai chi chuan melhora o equilíbrio de pacientes com mal de Parkinson


O estudo foi financido pelo Instituto Nacional de Desordens Cronológicas e Derrame (NINDS) e publicado na revista “New England Journal of Medicine”.
[ i ]Exercícios também são capazes de aumentar a força e dar mais agilidade aos praticantes, segundo estudo americano.
Nova York - Já se sabe que exercícios são benéficos para os pacientes com mal de Parkinson, uma doença neurológica caracterizada por tremores, lentidão ao andar e dificuldades de equilíbrio. E pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Oregon, liderados pelo médico Fuzhong Li, acabam de acrescentar um dado importante a este conhecimento: eles descobriram que praticar tai chi chuan também ajuda os pacientes com Parkinson a melhorarem seu equilíbrio e aumentarem a força muscular.
O estudo foi financido pelo Instituto Nacional de Desordens Cronológicas e Derrame (NINDS) e publicado na revista “New England Journal of Medicine”. Os cientistas selecionaram 195 pacientes com Parkinson que tinham problemas motores mas conseguiam ficar em pé e andar sem ajuda.
Aleatoriamente, cada um recebeu um programa de exercícios: tai chi chuan, treino de resistência ou alongamento. O tai chi aumentou o equilíbrio e a força. O treinamento de resistência tornou mais fortes os músculos envolvidos no equilíbrio. E o alongamento não se mostrou eficiente em nenhum dos dois aspectos.
Cada grupo teve aulas duas vezes por semana, ao longo de seis meses. Os pesquisadores então avaliaram uma série de aspectos relacionados ao equilíbrio e a aptidões físicas, como capacidade de se inclinar, controle direcional, força nas pernas, comprimento do passo e agilidade ao andar.
O tai chi também proporcionou mais ganhos no que se refere às habilidades de se inclinar, caminhar dando passos mais largos e ter controle direcional do que o treino de resistência.
De acordo com os relatos dos participantes, 67% dos que fizeram tai chi chuan passaram a sofrer menos quedas ao longo das 24 semanas do estudo. Nos três meses que se seguiram ao final do programa, eles ainda caíam menos do que os membros dos outros grupos — o que parece indicar, também, que o efeito do tai chi se prolonga.
— Estes resultados são clinicamente significativos porque eles sugerem que o tai chi, um exercício de baixo ou moderado impacto, pode ser usado como um auxiliar nas terapias físicas usadas atualmente para tratar de alguns problemas chave no mal de Parkinson, tais como instabilidade de postura e no andar — disse o médico Fuzhong Li.

Fonte: d24am
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