Saiba qual a relação entre o consumo regular de pequenas quantidades de vinho tinto diárias e a prevenção dos problemas cardiovasculares
Além de medidas mais saudáveis como, por exemplo, exercícios físicos regulares e uma dieta equilibrada, o vinho é destaque nos resultados de pesquisas que favorecem a prevenção de doenças cardiovasculares.
Através da utlização de culturas das células que revestem parte das artérias, pesquisadores da Universidade de Londres testaram o efeito do vinho no corpo humano. Eles conseguiram determinar que um determinado de tipo de polifenóis, as procianidinas, são capazes de promover o relaxamento da musculatura das artérias, potencialmente diminuindo a pressão arterial.
Os especialistas testaram diversos tipos de vinha de diferentes partes do mundo. Ao analisarem os vinhos de regiões da Sardinia e do Sudoeste da França, encontraram concentrações muito maiores de procianidinas nesses vinhos. Essas regiões também são conhecidas pela longevidade de sua população.
Partindo da epidemiologia para a enologia, o segredo da longevidade pode estar nas técnicas de produção do vinho utlizadas nessa áreas.
A produção industrial mais moderna, ocorre em um período menor de tempo, reduzindo assim a adição das substâncias protetoras ao vinho. Além desses detalhes do processamento das uvas, o tipo de uvas que é utilizado também influi no teor de procianidinas da bebida.
As uvas Nebiollo, Tannat e Cabernet sauvignon têm mais procinidinas do que as outras. Não se sabe o quanto o vinho faz parte do paradoxo francês da cardiologia, um país com uma gastronomia rica em gorduras e com consumo regular de álcool, apresenta menor índice de doenças cardiovasculares no mundo ocidental.
Fonte: brotobacana
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