O interesse das empresas em oferecer a ginástica laboral aos seus funcionários tem crescido consideravelmente nos últimos anos. É uma alternativa de menor investimento, que permite aos trabalhadores praticar uma atividade física como incentivo à saúde e combate ao sedentarismo.
As sessões de alongamento, flexibilidade, relaxamento, e algumas vezes, fortalecimento muscular são realizadas em intervalos de cinco a dez minutos diários. Os exercícios são trabalhados de acordo com cada departamento e suas necessidades, respeitando a realidade da empresa e suas condições.
Segundo o professor de Educação Física Marcio Aldecoa os benefícios proporcionados pela prática de exercícios físicos durante a jornada de trabalho estão relacionados em vantagens fisiológicas, psicológicas, sociais e empresarias.
“Na parte fisiológica, os exercícios aumentam a sensação de disposição e bem-estar. Na questão psicológica melhoram a autoestima e a motivação para novas rotinas, combatem tensões e ajudam fortemente na atenção e concentração para o desempenho das atividades. Já na parte social, favorecem o relacionamento entre os colaboradores e fomentam o trabalho em equipe”, afirma o profissional.
Porém, alguns cuidados precisam ser tomados. Assim como qualquer atividade física, a ginástica laboral deve ser sempre acompanhada por profissionais. “A orientação de um educador físico é fundamental, pois a prática errada ou exagerada poderá causar lesões”, destaca o professor.
Para a empresa, a ginástica laboral é responsável pela redução de despesas por afastamento médico, acidentes e lesões, melhorando a imagem perante os funcionários e a sociedade, além de aumentar a produtividade e a qualidade.
“Logo de início a empresa sentirá uma rápida redução de gastos com afastamento e substituição de funcionários. Outra melhoria está relacionada à diminuição de queixas, acidentes e lesões, pois, com os exercícios físicos, esses problemas diminuíram no ambiente de trabalho, além de fortalecer a sua imagem, mostrando-se atenta à saúde de seus funcionários”, pontua o especialista
Gostou? Comente aqui ou no nosso Twitter.

