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Voz que sai na secretária eletrônica é a verdadeira, diz professor de canto

Wilson Gava também afirmou que acústica do banheiro favorece cantoria.

Segundo médico, a voz é a pele da emoção e a água é um ótimo remédio.

Do G1, em São Paulo
O professor de canto e mestre em fonoaudiologia Wilson Gava e o otorrinolaringologista foniatra (área que cuida da fala e da emissão de sons) Luiz Cantoni conversaram com o G1 na última sexta-feira para esclarecer as dúvidas que chegaram para o Bem Estar.

Maçã, gengibre e própolis não têm comprovação científica na melhora da voz, mas sim a água e o sono, destacaram os especialistas.
Eles deram dicas para curar a rouquidão, que pode ocorrer por problemas nas cordas vocais ou nas cavidades de ressonância, como o nariz, ou ainda por mudanças bruscas de temperatura. Se o distúrbio for recorrente, o ideal é procurar um profissional para avaliar o caso.
Já a gagueira é uma dificuldade de fluência e organização para se comunicar. Como a música tem uma sequência e uma previsão, o gago consegue cantar normalmente. E esse é um bom tratamento, na opinião de Cantoni.
É gostoso cantar debaixo do chuveiro, segundo os entrevistados, porque a acústica do ambiente favorece, com vidros e azulejos, poucos móveis e a sensação de que ninguém está ouvindo. Assim, as pessoas liberam mais as emoções e sentem a "voz interior", disse o otorrino.
A voz que sai na gravação da secretária eletrônica ou da caixa postal do celular é a verdadeira voz de quem fala, afirmou Gava. Na fase de crescimento, o homem tende a passar de "violino" para "contrabaixo acústico", comparou Cantoni. Mas alguns indivíduos memorizam o som infantil e continuam falando fino. É uma falta de maturação do comportamento que pode ser estimulada e treinada para o corpo reagir. Esse processo leva de três meses a um ano.
Segundo o médico, a voz é a pele da emoção e é dinâmica, por isso que não exercitá-la pode causar problemas de fadiga e mau posicionamento. Respirar bem e dosar a força para falar devem ser levados em conta antes de pôr a voz para fora, que se torna um cartão de visitas.

Fonte: G1
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