A bactéria Klesiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é um tipo de bactéria com perfil de resistência alta que dificulta o tratamento e em muitos casos pode até causar pneumonia, infecções de corrente sanguinea e do trato urinário. De acordo com o Secretário de Saúde a KPC é capaz de tornar mais resistentes outras bactérias presentes no ambiente hospitalar.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou o surto da superbactéria nos hospitais do Distrito Federal.
Um grupo de trabalho foi criado e está visitando cada hospital para orientar os Núcleos de Controle de Infecção Hospitalar, segundo a Secretaria de Saúde.
As causas para o surto podem ser o exagero de antibióticos, falta de higiene e lotação nos hospitais. A estratégia para conter a superbactéria é reforçar as medidas de higiene, abastecer os hospitais com luvas e avental, para assim previnir o contágio. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados. A utilização do álcool gel também é eficiente.
O contágio da bactéria é maior em quem está com imunidade baixa. Os infectados tem que ser acompanhados por enfermeiros técnicos exclusivos, para evitar o contato com outros pacientes debilitados.Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo.
No total, 163 pacientes foram contaminados, em 17 hospitais públicos e privados, desde o início do ano, a amiorioa se contaminou em UTIs onde os casos dos pacientes são mais graves.
O Hospital de Base, no centro de Brasília, é o segundo em numero de casos de contaminação pela superbactéria KPC. Os pacientes confirmam que os cuidados com a higiene foram redobrados.
A maior preocupação no momento é barrar o avanço da infecção hospitalar no Distrito Federal.
Fonte: sidneyrezende