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Jovens e rebeldes ou apenas adolescentes?

Assim como os bebês que, devido à ausência da fala, mordem e esperneiam quando querem se expressar de alguma forma, adolescentes podem demonstrar características exageradas, a fim de romper padrões, numa fase ainda tão indefinida: nem crianças, nem adultas.
O corpo e a mente das meninas começam a mostrar mudanças. Elas passam por muitos conflitos, alterações naturais de comportamentos por parte das jovens, devido a mudanças hormonais. Mas, elas não sabem administrar, não têm "carga horária" para ser "autônomas", falta repertório de vida. Certos exageros e rebeldias podem ser frequentes, mas é possível lidar com todas essas transformações sem muitos tumultos.
Para começar, o uso do termo "aborrescência", apesar do trocadilho, além de não ser correto, é pejorativo esclarece Sônia Colli, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), pois a palavra expressa aborrecimento, e a adolescência não pode ser definida desta forma. "Filhos têm tudo para criar conflitos, principalmente em etapas de desenvolvimento. E a passagem da infância para a fase adulta pode ser assustadora. Não é a melhor, nem a pior, talvez a mais longa e, quanto mais a mãe estiver preparada e organizada, mais fácil será lidar com as mudanças das filhas", diz a especialista.
O que vai contar muito nesta fase de transição são os valores e os e limites que os pais conseguiram transmitir para a criança desde cedo, além do diálogo aberto e frequente, posicionando-se como "cuidadores", conhecendo as filhas, sabendo por onde andam e as companhias.
Fonte: aspirina

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