2 de fevereiro de 2010
Cerca de 40% dos 12 milhões de casos de câncer diagnosticados anualmente em todo o mundo poderiam ser evitados. É o que revela um estudo da União Internacional contra o Câncer (UICC), com sede em Genebra, na Suíça, divulgado nesta terça-feira.
O UICC afirmou que quer concentrar a atenção dos responsáveis pelas políticas de saúde nas vacinas de prevenção ao câncer - como a fabricada pela GlaxoSmithKline e pela Merck & Co contra o vírus do papiloma humano (HPV), que causa o câncer do colo do útero, e outras contra a hepatite B, que causa doença hepática e câncer.
"As autoridades de todo o mundo têm a oportunidade e a obrigação de usar essas vacinas para salvar a vida das pessoas e educar suas comunidades para escolhas de estilos de vida e medidas de controle que reduzam o risco delas de câncer", afirmou o diretor-executivo do UICC, Cary Adams, em um comentário sobre o relatório.
A doença é uma das principais causas de mortes em todo o mundo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número não para de subir. O total de vitimas fatais da doença em todo mundo deve subir 45% entre 2007 e 2030, passando de 7,9 milhões para 11,5 milhões.
(Com agência Reuters)